“bem aventurados os que choram, porque serão consolados” Mt 5.4
Segundo relato de Mateus, Jesus começa seu sermão do monte com a citação das bem-aventuranças, o reconhecimento de um tipo especial de pessoa, que poderia muito bem estar no meio da multidão – aqueles e aquelas que seguiam Jesus para ver os milagres, dos discípulos – aqueles e aquelas que queriam mais que ver milagres, queriam aprender, e dos apóstolos – que segundo o relato de Lucas, foram escolhidos dentre os discípulos, aos quais se reúne Paulo, mesmo não tendo caminhado no dia a dia do ministério de Jesus. Ser apóstolo significaria aqui, ter uma revelação pessoal do Ministério de Jesus.
Jesus destaca um tipo de pessoa que é mais que feliz por viver o presente na perspectiva do futuro, viver o hoje crendo que amanhã Deus pode fazer maravilhas, reconhecer seus limites hoje na certeza de que o Poder ilimitado de Deus pode usar esse espaço para se manifestar.
Dentre as características destacadas por Jesus está o texto citado. Inegavelmente, tanto no tempo de Jesus, como ainda hoje, vivemos numa sociedade machista e durante muito tempo era comum ouvir em nosso meio: homem que homem não chora. Choro era símbolo de fraqueza, vergonha, dor, ansiedade, tristeza e muito mais.
Que seja, ser bem-aventurado, então, é ser alguém que
1- Reconhece sua fraqueza, para que nela se aperfeiçoe o Poder de Deus;
2- Reconhece sua limitação e se envergonha, para que Deus o confirme em dupla honra;
3- Reconhece sua dor, para que a ação curadora de Deus lhe alcance e abençoe;
4- Reconhece sua ansiedade, e sua inabilidade de acrescentar por meio dela um côvado que seja à sua vida, para que o anseio pelas coisas do alto tome lugar.
5- Reconhece sua pequenez, seu pecado, suas faltas, e se entristece, afim de que essa tristeza segundo Deus, gere arrependimento para salvação.
Um choro que nos lance de joelhos no altar, gere arrependimento, regue nossa alma para produzir frutos de vida eterna....precisamos disso....até porque....é temporário...um dia...
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. Ap 21.4
Soraya de Lima Junker
Ministério Toque de Poder
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