quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Um sacrifício com cheiro de intercessão



Gn 8.20-22

No princípio as expressões latentes da criatura eram comunhão e intimidade – sem música escrita nem orações formuladas – homem e mulher relacionavam-se com Deus. Após a queda, perderam acesso ao lugar de Deus para eles: O Éden- a contínua provisão, comunhão e intimidade. A humanidade dá início a um processo de corrupção da raça entristecendo o coração de Deus, que resolve “lavar” a terra com um dilúvio, separando para si a família de Noé.

40 dias e 40 noites de chuva. Um barco preparado e habitado por animais de todas as espécies e uma família. Cumprido o tempo, baixando as águas, Noé sai da arca com sua família e ergue um altar no qual oferece um holocausto ao Senhor com animais limpos. O cheiro agradável sobe às narinas de Deus, que declara: Não mais amaldiçoarei a terra por causa do homem. Era um homem diante de Deus a favor dessa terra – um sacrifico com cheiro de intercessão. Nas primeiras ações intercessórias algumas essências são reveladas:

1-    Um holocausto - nesse tipo de sacrifício havia fogo contínuo. Assim como ontem, a intercessão hoje é uma obra de fogo contínuo. Requer coração quebrantado, tratado e aquecido pelo fogo do Espírito;
2-    Nesse sacrifico a oferta era totalmente consumida - Assim como ontem a intercessão hoje requer entrega total – rendição como sinal de confiança. Não há intercessão sem confiança em Deus e no Seu poder;
3-    Sacrifico como ação de graça - Foi assim que Noé fez. Assim como ontem, hoje a intercessão é um exercício de alargar as cordas da fé com base na experiência de reconhecimento da ação contínua de um Deus que trabalha enquanto descansamos;
4-    Enquanto durar a terra não deixará de haver sementeira - Assim como ontem, hoje a intercessão é uma obra de frutos visíveis, muitos frutos, frutos permanentes, que trazem a manifestação, no visível, da bênção da provisão.

Noé estava diante de um grande desafio: Recomeçar. Seu sacrifício era uma estratégia para cumprir essa obra. Isso foi agradável às narinas de Deus.
O cheiro de ontem se alastra até hoje e nos envolve numa atmosfera espiritual de recomeço.
Que o novo mês traga a sinalização do novo de Deus sobre nós, nossas famílias e ministérios.

Soraya de Lima Junker
Ministério Toque de Poder

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um olhar pela janela



“Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que havia feito na arca” Gn 8.6

Anos atrás quando olhávamos pela janela do apartamento que moramos conseguíamos ver, entre muitos prédios, em primeiro plano um jardim e em segundo (terceiro, quarto,  ou....) algumas montanhas. Sentíamo-nos privilegiados por morar num lugar tão central de São Paulo, mas termos uma vista dessa. Muitas vezes tínhamos noção do nível de poluição do ar só ao olhar pela janela e vermos a montanha com detalhes, ou apenas vermos seu perfil.

Nos últimos anos construíram dois prédios enormes nesse terreno que nos dava a visão...quase derrubaram todas as árvores e ainda nos impediram de ver a montanha, mas uma coisa é certa: Ela continua lá.

Muitas vezes em nossas vidas os problemas se levantam como se fossem grandes prédios diante de nós. Já não enxergamos como antes, não conseguimos visualizar com clareza o que está proposto. É preciso olhar pela janela com fé. Quando as nuvens ficam escuras e não enxergamos mais o sol, não significa que ele não está lá.

Olhe pela janela da vida e veja o Senhor presente. Mesmo quando um prédio se levantar, lembre-se que Ele está lá. Quando as lutas embaçarem sua visão, você ainda será confortado pela certeza de que Ele continua lá.

Amado intercessor/a, é natural que a luta se levante quando caminhamos na direção do cumprimento do propósito de Deus. Se olhar pela janela e só conseguir enxergar os problemas, CREIA....Deus continua presente.

Que o Deus presente lhe abençoe.

Soraya de Lima Junker
Ministério Toque de Poder
(reeditado do blog)