quinta-feira, 23 de junho de 2016


Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.

Ainda estavam sobre a relva, o povo que ouvia atentamente a Jesus, a ponto de esquecerem suas necessidades mais básicas.
 
Não ouso dizer que não sentiam fome, mas não era isso que os tirava da presença de Jesus; não ouso dizer que não tinham fome, mas não queriam abrir mão daquilo que lhes era revelado do eterno para se mover pelo transitório.
Não ouso dizer que não sentiam fome material, mas a fome espiritual era prioridade.

Tinha mais pão que peixe. Num raciocínio de dona de casa diria que faz sentido...seria o suficiente para fazer sanduíches e alimentar a poucos, ou um por mais tempo. Mas ele cedeu, disponibilizou a Jesus a sua porção, e muitos, sim, uma multidão foi alimentada.

Então olho pra nós. Quanto temos!!!!!
Quanta provisão de estrutura, conhecimento e muito mais. Talvez não estejamos pensando em muitos, mas Jesus, sim. 
Talvez estejamos pensando só em nós ou em poucos, mas há uma multidão faminta espiritualmente e Jesus, como naquele dia, está nos ordenando: Dai vós de comer!

Que possamos assumir o compromisso de alimentar multidões. Não para sermos uma igreja grande, mas para que a grandeza da obra do Senhor seja vista em nós e através de nós seja manifesta;
Que possamos assumir o compromisso de alimentar multidões. Não por causa dos números, mas por causa das vidas.

Orado, sempre,
Soraya de Lima Junker